quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

COM CONFUSÃO NO FINAL, JOGO ENTRE DORENSE X CONFIANÇA FICOU MESMO, TUDO IGUAL



Imagem do jogo Dorense X Confiança - Fotógrafo Dienes Celestino

COM CONFUSÃO NO FINAL, JOGO ENTRE DORENSE X CONFIANÇA FICOU MESMO, TUDO IGUAL

Em um jogo nervoso e sem muita técnica, Dorense X Confiança travaram uma verdadeira guerra dentro e fora do gramado do estádio Ariston Azevedo. Falando em futebol, inicialmente, foi difícil saber quem foi tecnicamente pior no jogo, porque jogo bonito mesmo, quem assistiu não conseguiu vislumbrar. No primeiro tempo, o time da casa foi mais incisivo, indo mais vezes ao ataque e buscando o seu gol. Num gramado totalmente irregular, onde a bola foi bem maltratada pelos pés dos boleiros, realmente não poderia haver muita técnica. Muitos chutões, balões, canhões, e, de sobra, muitos palavrões.
No segundo tempo, o Dorense saiu na frente do placar, logo no segundo minuto de jogo, após uma penalidade máxima cobrada pelo Robério Capela, depois de um toque de mão do lateral Tiago Ennes. Após ficar à frente do placar, o Dorense resolveu fechar o seu meio de campo, fazendo uma marcação mais forte. Tirou os meias Dandan e Popó, substituindo por outros meias, o Matheus e o Batata. A outra substituição foi também no meio, Zé Antônio que é volante, foi substituído por outro volante, o Aécio.  O Confiança foi só pressão em cima do Touro. O Dorense bem que tentou chegar ao ataque do Confiança puxando alguns contra-ataques, porém, o que o Dorense quis mesmo foi segurar a vitória fazendo muita cera, devido á grande pressão do Dragão que corria atrás do prejuízo. Uma derrota naquelas circunstâncias lhe tirava a liderança do campeonato, e consequentemente, a vantagem que tinha sobre o rival (Sergipe) na luta pelo titulo simbólico do primeiro turno. Na estréia do técnico Matheus Costa, o Confiança estava prestes a conhecer a sua primeira derrota no campeonato estadual e no ano de 2020. Diante desse fato, O confiança fez três mudanças na equipe para tentar se desvencilhar desse problema e conseguir uma reação imediata. Tirou Danilo Pires e colocou Rafael Villa, tentando melhorar a articulação no meio de campo, deixando o Ítalo livre pela esquerda. NADA FEITO! Tirou Amaral, o capitão e líder da equipe, e colocou mais um meio campista, o Everton Santos para ver se conseguia dar uma melhor dinâmica ao jogo.  Só que, o técnico esqueceu que jogar num campo daquele com dois meias de articulação, não iria trazer vantagem nenhuma com um gramado ruim que tornava difícil o toque de bola. Aí ele substituiu um defensor, o Thiago Ennes, que fez a sua pior partida no campeonato, e colocou um atacante, o Marcelinho, tentando dar a sua última cartada. Era Marcelinho por um lado e o Italo por outro, Everton Santos e o Rafael Villa na armação das jogadas, e... NADA FEITO!
Enquanto isso, no Dorense era só “bumba meu boi”, “Bola pro mato, que é jogo de campeonato”, e “olha pro céu meu amor”. Muita catimba, muito cai-cai, o tempo a passar ligeiro e a vitória parecia certa para o Touro do Sertão. Aos 43 minutos de jogo, o árbitro decreta 07 minutos de acréscimo. Para o Dorense, uma eternidade. Para o Confiança, que durante 90 minutos não conseguiu o seu feito, em 7 minutos seria quase impossível acontecer algo. Quase! No futebol não existe impossibilidades, até o apito final do árbitro. E no minuto final, após muita cera por parte do time do Dorense, o árbitro deu mais um minuto extra. E se em 7 minutos era quase impossível, no minuto final aconteceu o milagre! “O santo proletário do bairro industrial” surgiu como o raio, e numa bola lançada na área do Dorense, a defesa desviou de cabeça para à frente da área, a bola sobrou para o Rafael Villa que chutou, e o defensor Luan acabou abrindo o braço e a bola caprichosamente resvalou nele. E para o desespero do time do Dorense e da torcida local, a arbitragem assinalou um pênalti, e o céu desabou na cidade de Dores. Reis foi para a cobrança e empatou a partida, dando números finais ao jogo.
Dorense 1 X 1 Confiança.

Esse é o esporte chamado futebol. Quando tudo parece perdido, aparecem os “deuses” e eles mudam tudo!
Foi assim nesse jogo, e em milhares de jogos por esse mundo à fora.

A confusão.

Não se conformando com o tempo extra, dado pela arbitragem, e o gol de pênalti no minuto final, todo o time do Dorense e seus dirigentes partiram para cima do árbitro e começou uma confusão generalizada. Dirigentes de Confiança e Dorense se engalfinharam, e quase entram em vias de fato, não fosse o policiamento para contê-los. Houve troca de xingamentos, palavras de baixo calão contra a arbitragem e contra as duas equipes por parte de muitos que estavam dentro de campo. As torcidas também se inflamaram nas arquibancadas tentando invadir o local uma da outra.  A torcida do Dorense invadiu o campo se manifestando contrária ao trabalho do árbitro, e no entorno do estádio houve muita baderna por parte das duas torcidas.
O policiamento que guarnecia o estádio está de parabéns!
Atuou de forma exemplar, evitando o pior, já que o estádio estava lotado. Soube conter a confusão dentro de campo e no espaço dos torcedores.
Depois do “sururu formado”, como dizia o Bezerra da Silva na sua canção, a Polícia de Choque ficou no estádio até a saída do quarteto de árbitros, fazendo a escolta dos mesmos até Aracaju, pois um grupo de torcedores e alguns dirigentes  do Dorense ainda estavam em campo esperando a saída dos mesmos.

Reflexão:

Não dá mais para se admitir no futebol profissional o amadorismo das instituições que o promovem, bem como a falta de respeito dos torcedores. Não é possível se fazer futebol profissional com um estádio que não oferece o mínimo do que se é exigido por lei para a prática do esporte. Gramado em péssima condição, alojamentos e vestiários precários, local para profissionais da imprensa sem uma logística para atender às expectativas de quem vai trabalhar, falta de segurança para os profissionais e para os verdadeiros torcedores. Enfim... muita precariedade.
Espera-se da FSF, órgão que promove o Campeonato Sergipano em todas as suas modalidades, que deixe um pouco mais de lado o status de 17ª colocação entre as federações no Brasil e comece usar de menos conveniências, em troca de favorecimento político dos clubes que compõe a FSF, passando a cumprir melhor o seu papel no que tange à prática do futebol profissional como rege o Estatuto do Torcedor.
Isso poderá ser ruim para alguns, porém, será melhor para todos.

Adailson Cruz


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