segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

EM CLÁSSICO TRUCULENTO E MORNO, CONFIANÇA VENCE O SERGIPE E LARGA NA FRENTE RUMO AO QUADRANGULAR



Foto: Sapé Eportes
Em jogo tenso e sem muita técnica, os rivais Sergipe e Confiança se enfrentaram nesse domingo, 12/01, na Arena Batistão, em partida válida pela primeira rodada do Campeonato Sergipano 2020. Para quem imaginava encontrar um clássico cheio de emoções, assistiu a um jogo truncado, com diversos erros de fundamentos por parte das duas equipes que ainda buscam o aprimoramento. O Sergipe continua tentando um entrosamento, haja vista ter um elenco novo onde os jogadores pouco se conhecem. Já o Confiança, apesar da manutenção de boa parte dos atletas do elenco de 2019, ainda não conseguiu ter ritmo na temporada, por essas razões, um jogo tão morno. O técnico Paulo Foiani sabendo das limitações de sua equipe, armou um sistema tático com muita marcação, principalmente do meio de campo pra frente, evitando que o Confiança pudesse criar jogadas de ataque. No primeiro tempo, o Sergipe tomou todos os cuidados possíveis para não sofrer com as jogadas principais do Confiança, porém, não teve jeito. Tiago Ennes alçou a bola na área, e o zagueiro Nirley aproveitou o vacilo da defesa colorada e cabeceou no canto direito do goleiro Marcão que nada pode fazer. Confiança 1 X 0. O Sergipe não se abateu e continuou tentando algumas jogadas de ataque, não abrindo mão da forte marcação sobre o rival.  A equipe do Confiança, mesmo na frente do placar, não conseguia avançar contra o Sergipe, que no finalzinho do primeiro tempo, numa bola perdida pelo Ítalo no meio de campo, puxou um contra ataque rápido e chegou ao empate com o gol marcado pelo Anselmo, camisa 9, que com tranqüilidade soube aproveitar a falha da equipe proletária. Tudo igual no marcador da Arena Batistão, e primeiro tempo encerrado.
Se na primeiro etapa o futebol não estava tão bom, o que se esperava de um segundo tempo era mais velocidade, mais jogadas de criatividade pelo meio de campo, ou quem sabe mais gols. No entanto, o que se viu foi um jogo amarrado, faltoso e um verdadeiro cai-cai, principalmente por parte dos jogadores do Sergipe que cansaram e estavam só se defendendo. O Confiança fez algumas mudanças no setor de meio campo e ataque, tirando Rafael Villa e Gorner, e colocando Marcelinho e Jeferson, porém, de nada adiantou. Pouca criação e algumas jogadas de bola parada. O técnico do Sergipe também mexeu no time, tirando os dois meias de criação (Ageu e Rafael), que pouco produziram, sendo substituídos por Álvaro e Táta, todavia, sem nenhuma mudança significativa também! Com o Sergipe acuado e o Confiança sem organização, o jogo estava se direcionando para um empate. Até que numa jogada de bola parada, Thiago Ennes lançou a bola na área, a zaga do Sergipe bateu cabeça e a bola sobrou nos pés de Ítalo, que não vacilou. Ajeitou a bola com carinho e chutou no gol, na saída do Marcão, que lamentou profundamente mais uma falha defensiva do seu time, aos 49 minutos do segundo tempo. Com isso, o Confiança fez o seu segundo gol, decretando a virada e a vitória no clássico. Confiança 2 X 1 Sergipe, e os atletas do colorado juntamente com a comissão técnica, saíram tristes, abatidos e descontentes com essa fatalidade no último minuto do tempo extra. Sabendo da importância que tem esse campeonato para eles, essa derrota não fazia parte dos planos.
Final de partida! O lado azul saiu feliz, o lado vermelho saiu triste, e o campeonato continua! O Sergipe ainda tem seis partidas para garantir à classificação, assim como Confiança terá as mesmas seis partidas para chegar à afirmação, e, consequentemente, à classificação também, de olho no primeiro turno do certame.
Lições que podemos tirar desta partida:
Clássico é clássico! Por mais distante tecnicamente ou financeiramente que um rival possa está do outro, no clássico, nem sempre as diferenças se refletem.
O futebol é um esporte coletivo. Se na hora da partida os atletas não estiverem em sintonia uns com os outros, cai por terra a técnica, a estrutura e os esquemas táticos.
Jogo só se decide após o apito final do árbitro. Qualquer falta de concentração em um determinado momento da partida, pode ser fatal para um resultado negativo, e isso acontece sempre, e em qualquer campeonato com as melhores equipes do mundo.
O que vimos no clássico foi um jogo de alta tensão, com duas equipes receosas, evitando os erros. Quando isso acontece, é inevitável não errar. E foi exatamente o que aconteceu nos três gols da partida. Três erros individuais que culminaram nos gols assinalados.
”Pra frente é que se anda!”, ou melhor, ”que se joga!” Esperamos ver jogos melhores daqui pra frente num campeonato que promete grandes emoções.
É esperar para ver.

Adailson Cruz













































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