Aqui nasceu um rei.
Sem castelo, sem trono e sem cetro, porém, com muita majestade.
Seu recôndito era um espaço quadrangular plantado de gramas com listras brancas que demarcavam o seu campo de atuação.
Ali, ele sempre soube exercer poder, e seus súditos sabiam exatamente como servi-lo, de forma que ele os servia da maneira mais espetacular, e jamais imaginada por eles.
Aqui nasceu um rei.
Que das Minas Gerais partiu, com um só propósito: mostrar ao mundo como se faz com a bola nos pés... na cabeça... no peito... no ar.
Chegando em Bauru, deu seus primeiros passos. Passos largos que o aproximaram de Santos e do Santos, daí para a seleção, e da seleção para o mundo, para o Cosmos, até ser aclamado rei e receber a coroa da glória.
Glória outorgada por Reis, Papas, Chefes de Estados e por uma multidão numerosa que não se sabe contar.
De menino franzino a atleta do século, com elegância no correr, com habilidade e maestria tendo a bola nos pés, a ponto de deixar seus marcadores no chão e vê a plateia adversária gritar “Pelé, Pelé, Pelé”. Seus feitos estão escritos em livros, gravados em filmes e serão lembrados por toda eternidade, afinal, Pelé é eterno.
Quem é esse que fez parar guerras?
Quem é esse, que fez reis e príncipes se levantarem de seus tronos para saudá-lo?
Quem é esse, que entrou onde nenhum negro jamais havia entrado?
Quem é esse, que fez um presidente apelar para que não parasse de jogar futebol?
Salve Edson Arantes do Nascimento, nos seus 80 anos de vida!
Salve Pelé, *”o Rei do Futebol!”*
Adailson Cruz
Nenhum comentário:
Postar um comentário